A prefeita de União Paulista, Marli Padovezi Teixeira, vem a público esclarecer 
sobre a cobrança na taxa de iluminação pública.
“A Resolução 410/10 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), transferiu para os municípios a 
responsabilidade pelas redes de iluminação pública, como postes, lâmpadas e reatores, e para tanto é necessário 
orçamento.
Através desta mesma lei, o município pode arrecadar a taxa (CIP) dos consumidores de energia elétrica, visando 
custear a operação, manutenção e o consumo de energia elétrica dos serviços de iluminação pública prestados para 
a prefeitura. Para isto é preciso uma lei municipal que estabelece ainda as diretrizes de consumo e os valores 
que serão cobrados dos contribuintes.
Como nosso município depende exclusivamente do repasse de FPM, não temos recursos  suficientes para contratar 
empresas  que realize os serviços e a manutenção da iluminação pública, sem que ocorra sério comprometimento de 
nossas  finanças, serviço que, oficialmente, passou a ser de nossa  responsabilidade, por determinação da Aneel 
(Agência Nacional de Energia Elétrica). 
Para tanto, foi encaminhado, em 2014 o projeto de Lei nº 00/2014, que foi rejeitado por unanimidade em uma 
sessão ordinária e uma extraordinária, realizadas no mesmo dia. Lembrando que o prazo estabelecido era até dia 
31 de dezembro de 2014. No dia 02 de março, desta semana, foi novamente discutido sobre o assunto, e mais uma 
vez não foi aprovado por alguns vereadores.
Realmente esse projeto de lei tem provocado polêmicas no nosso município causando indignação na população, sobre 
a inclusão da taxa na conta de luz, mas não é o nosso município que tem implantar essa taxa, temos uma 
legislação superior, no caso a Federal, e temos que acatar mesmo porque sem a aprovação da lei não poderemos 
prestar serviços a população, e isto já vem acontecendo, temos algumas ruas que se encontram no escuro.   
Não são os vereadores ou eu,  a prefeita,  que queremos cobrar mais taxas dos munícipes, é uma Lei  Federal e 
temos que cumprir. Protocolamos no MP uma liminar contra a medida, mas ainda sem respostas.
Mesmo que venha ser aprovada pela Câmara de vereadores, a cobrança só pode ser repassada no ano de 2016. Estou 
fazendo esse esclarecimento aos munícipes para que entendam o porquê do Projeto de Lei. Os vereadores que 
votaram a favor não estão contra os munícipes, estão somente tentando evitar que o município fique no escuro, 
pois se não for aprovada, a prefeitura não poderá sozinha realizar as manutenções necessárias”.
Marli Padovezi – Prefeita de União Paulista